sábado, 28 de novembro de 2009

O Tempo


A dimensão que não conseguimos mudar é a única que queremos alterar.
Como esperar, parar, mudar e fazer valer à pena quando a dimensão não ajuda a nossa necessidade
Naquele encontro de corpos com um abraço quente de rosto colado, a minha mão sobre seus cachos, o carinho em sua nuca, a mão no cós, acaricia-me com suas delicadas mãos minhas costas e me deixa como uma sensação de...
O que era mesmo?
No silêncio que se ouve até moscas voando sinto sua respiração ofegante como ritmo em nossos corações que batem juntos, onde, até o ruído de engolir saliva parece musica ao pé do ouvido.
Não conseguir largar de uma sensação tão boa dessas não é uma coisa que seja impossível de se imaginar, pois estar com todos esses sentidos utilizados para continuar juntos por horas e horas e horas. A nossa vontade se une de uma maneira onde nem todas as forças do universo podem separar tanta vontade de nós.
Assim que o tempo chegou ao limite a parte desanimadora que sempre será, a despedida, ato onde ficamos com gostinho de quero mais e mais!
Aguçados todos os meus sentidos juntos de uma vez só, transforma cada momento como único, mágico e não mais do que amor.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Poeta e a Poetisa (Parte 1)

Papo vai papo vem
E ainda sobra proceder
De discussões viajantes
Sem sequer conhecermos antes

Loucura de gênios ou de gêmios?
Virá vício da madrugada
Com direito a abstinêcia
De caras, bocas e caretinhas

O Poeta e a Poetisa
Sonhadores idealisadores
Diferente de tudo que já vi
Mesmo estando alí parados

Em lados opostos
De face a face
A poucos centímetros
Ou a muitos kilômetros

Trato é trato e já cheio de dividas
Arrumam como prender-se
No vicio do Poeta e expressão da Poetisa
A vontade sobreguisa.