Toda essa serenidade que confunde a suavidade do sorriso a cadencia em me agradar a paciência em me agüentar, a sinceridade de me dizer e o medo de se mostrar.
O mistério em você é cobiça de curioso, o sorriso é vontade dos impuros, o carisma sufoca qualquer anti-social a serenidade acaba com quem é imoral.
A doçura com que as palavras flutuam a risada arisca com a voz baixa que entra como melodia no ouvido sem medo nem ao menos pede licença.
Essas palavras são pecados aos gulosos, a risada é desejo dos surdos, não os que não podem ouvir, mas os que não querem ouvir. Quebram-se os velhos hábitos sem permissão.
Aparência sempre serena de olhar tão tranqüilo com todos os seus gestos muito bem calculados.
A aparência é fúria dos impulsivos com esse olhar que passa um platonismo amoroso não existe forma de não reparar nos gestos invejados por perfeccionistas.
