domingo, 17 de julho de 2011

Hérois, idolos e mídia.

O tempo passa, as coisas mudam e o homem sempre procurando facilitar as coisas, novas tecnologias e pesquisas avançadas deixando a vida cada vez mais fácil e prazerosa para a nova geração. Não é bem da tecnologia nem dos avanços que quero falar, mas sim da nova geração, ou melhor dizendo, da visão que a nova geração tem do mundo.
As coisas mudam de uma maneira que não me cabe julgar se é pra melhor ou pra pior, porem, nada impede de demonstrar minha oposição em relação a um fator que me incomoda, os heróis, ídolos ou a falta deles. É constrangedor olhar para o passado e reconhecer as lutas que muitos realizaram contra a imprensa, liberdade de expressão, política, dentre outros movimentos e voltar os olhos para a atualidade e enxergar que isso não existe mais, não com a mesma força, empenho e dedicação como antigamente.
A música que muitas vezes levantou ídolos que lutavam por causas sociais, por respeito e dignidade, levava uma multidão para lutar, pensar e agir, fazia com que as pessoas quisessem um mundo melhor dentre inúmeros fatores, a luta por seus direitos era muito mais intensa e prazerosa, o jovem não tem mais esse ímpeto essa coragem e vem aceitando tudo calado, individualizando-se cada vez mais.
Um exemplo, mencionando a realidade musical de hoje com o passado, enquanto Renato Russo demonstrava como o Brasil estava e continuaria se não mudássemos a maneira de pensar, hoje bandas coloridas declaram falsos hinos de amor o que transforma o jovem adquirir-se de um sofrimento desnecessário ou realizar loucuras que afetam drasticamente o psicológico (doença do século), não acrescentam nenhuma filosofia que impulsione o lado critico do jovem. A grande responsável por esse novo conceito de ídolo é a mídia que força sufocando toda e qualquer manifestação artística que represente crescimento cultural nas pessoas.

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